Certo homem tinha dois filhos. O mais moço diz a seu pai: Pai, me dê a minha parte da herança. Ele então reparte a herança com eles. Pouco depois, este filho ajunta todos os seus pertences e vai para uma terra distante gastando tudo descontroladamente, até não sobrar nada. De repente, ele se vê totalmente só, sem amigos, sem dinheiro nem mesmo para comer, chegando a desejar a comida dos porcos. Certo dia ele se lembra de como a casa de seu pai era um lugar feliz, lá até os empregados eram tratados com respeito e nada lhes faltava. Ele não precisava estar ali, ele podia voltar para casa, pois conhecia o seu pai e como ele o amava. Ele então, arrependido se levantou e seguiu o caminho de volta. Ainda estava longe quando seu pai o avistou e correu ao seu encontro, chorando, o abraçou, o beijou e deu ordens aos empregados que cuidassem dele e lhe preparassem uma festa pois o seu filho retornara para o lar. (Leia Lc.15).
Talvez você esteja na mesma condição daquele pai: esperando! O dicionário diz que esperar é ficar em algum lugar até que chegue alguém ou alguma coisa que se tem como certa ou provável, aguardar. Como é difícil permanecer quieto, aguardando, não é mesmo? Em meio às tribulações e a agitação desta vida, ficamos ansiosos, queremos resolver as coisas por nós mesmos, não queremos esperar, temos medo de fracassar, medo de que as coisas não aconteçam, que a morte chegue ou que o pródigo não volte. Aquele pai esperava seu filho na certeza de que ele voltaria. O salmista diz no Sl 40.1: esperei confiantemente no Senhor e Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor. Querido, aquiete-se! Espere, só mais um pouquinho, renove sua esperança no Senhor, persevere na oração e súplicas e “a vitória sorrindo virá”.
Marcia Amaral é colunista do caderno Voz de Mulher